O destino da vingança



Capítulo 2: A segunda geração.

   16 anos depois, o príncipe Carlos II , com 27 anos, já havia se casado, com Alice, e tido um filhinho, Eduardo. Todos viviam felizes no palácio, mas Carlos ainda não havia assumido o reinado, quem estava no poder era sua mãe.
   Já a vida de Antônio, não estava muito bem. Como o pai havia assassinado o rei e também morto, a rainha também tirou de sua posse todas as terras e o dinheiro, mas por piedade deixou Cecília, já muito idosa, empregada, e também permitiu que ela e o filho morassem de favor nos apartamentos dos empregados, ao lado do palácio.
   Antônio também havia se casado, com Maíra, e tido quatro filhos: o mais velho, Henrique, em homenagem ao avô, era um garoto honesto que já estava empregado. A menina mais velha, Elisabeth, era loira de olhos castanhos, a do meio, Alexia morena com olhos verdes, e a mais nova, Ânica, loira de olhos castanhos. As três tinham pele suavemente morena, e macia como seda. Antônio preservou sua raiva no coração, e novamente planejava matar a rainha e toda a sua família. Ele contou tudo para Maíra, que como era muito novo quando a mãe lhe contou, entendeu que o rei que estava errado e contou isso, o favorecendo, para ela que acreditou em cada palavra, e apoiou o plano. Mas o que os dois não perceberam é que Henrique ouviu toda a conversa, inclusive o plano do pai, e já que era muito honesto, foi até o palácio e contou todo o plano para a rainha que não teve outra escolha: expulsa-los do apartamento e tirar o emprego de Cecília, que no momento que recebeu a notícia teve um infarto, e morreu. Depois que já estavam na rua, sem dinheiro para fazer o velório de Cecília, a cremaram e jogaram as cinzas no rio que corria no meio do povoado. Antônio conseguiu abrigo em um estábulo, cujo dono era um velho conhecido. Esse homem, que se chamava Adamastor, trabalhava para a rainha, e era seu braço direito, e descobriu que Henrique havia denunciado o plano para ela, e contou para Antônio, que com raiva, matou o próprio filho e o jogou no rio. Maíra viu tudo e começou a discutir com Antônio, que com mais raiva ainda, pegou a faca e matou a esposa, e foi até o outro lado da cidade, onde achou a outra ponta do rio e jogou o corpo da mulher lá, para que o corpo dela e o do filho nunca fossem encontrados.
   Voltando para casa, escreveu uma carta contando tudo que tinha acontecido, e a entregou para Elisabeth, e disse para ela que quando atingisse os 15 anos, lesse com suas irmãs e continuasse a vingança da família. Logo depois de ter dito isso para ela, se matou.


Capítulo 1: O início da vingança.


   Esse livro conta a história de pessoas que apenas acreditavam que a vingança resolveria tudo, daria dinheiro felicidade, e até amor. Pessoas que por causa de uma pequena briga do passado já teria que virar motivo de morte.
   Foi o que aconteceu com Antônio e Carlos. Carlos vinha de uma família, cujo seu pai era rei do reino onde morava, o aconchegante reino de Lilíoty. Já Antônio, bem diferente de Carlos, vinha de uma família pobre, cuja mãe, Cecília, trabalhava de faxineira no palácio, e o pai era o mordomo.
   Agora você fica pensando: mas já que eles trabalham no palácio, devem ganhar bem, não é? Não, infelizmente não é bem assim, pois haviam várias faxineiras, e vários mordomos, que o rei se recusava a pagar uma quantia muito alta.
   Mas o pai de Antônio, Henrique, se negava a deixar de lado essa grande injustiça, pois eles tinham que trabalhar feito "cavalos", e receber feito canários. Foi reclamar com Carlos, que riu dele, zombou dele dizendo que não era nada, disse que ele não precisava de tanto dinheiro e ainda cuspiu nele, sem dó nem piedade. Henrique ficou com tanta raiva daquilo, que planejou algo que iria arrasar com tudo e com todos: matar o rei Carlo I .
   O plano estava feito, Cecília ainda tentava convencê–lo a desistir, mas nada o faria parar. Quando entrou no palácio, desmaiou um guarda, pegou as roupas dele e escondeu o corpo em um armário de vassouras. Vestiu a roupa do guarda e foi até os aposentos reais e disse a rainha que seu filho estava no jardim chamando por ela. A rainha foi correndo até lá, o que o deixou sozinho com o rei. Ele pegou a faca que tinha em mãos e atingiu o coração do rei, que morreu na hora. Mas seu plano não correu como o esperado, porque a rainha apareceu bem no momento do assassinato e logo chamou os guardas que o prenderam. Henrique passou a noite no calabouço.
   No dia seguinte, a família de Henrique foi avisada do crime cometido, e que o réu seria julgado no mesmo dia, a tarde. Quando o guarda foi embora, Cecília se foi aos prantos, e Antônio viu tudo e ela foi obrigada a falar tudo ao filho, que só tinha 11 anos.
   Henrique foi julgado e sentenciado de morte na guilhotina, por assassinato ao rei. Ele seria morto ao amanhecer, e teria essas últimas horas para passar ao lado de sua família.
   Ao amanhecer, foi dito e feito, Henrique foi morto deixando um fiapo de fome de vingança no coração do pequeno Antônio, que mesmo com explicação da mãe, continuava sem entender os motivos da morte do pai.
   O filho do rei também tinha 11, novo demais para assumir um reino, e quem assumiu foi a rainha, Lílian.

7 comentários:

  1. Adorei a analogia "trabalhar feito cavalos, receber como canários". Se foi invenção sua, parabéns! Está além do esperado!Vou indicar seu blog no meu www.danibertollo.webnode.com.br, afinal não é sempre que temos pessoas interessadas em escrever ou ler, como você. Gostaria de lhe dar uma dica, seria muito interessante se você ilustrasse cada capítulo, mas para ficar legal deveria ser um desenho seu, feito a mão, com todos os detalhes imaginados. Bjo, menina, sucesso!

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    1. Muito obrigada Dani(gostaria de ter tido aula com você!!). Gostei muito da sua ideia, vou tentar, obrigada pela dica!

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  2. Somos alunos do 7 ano B do colegio Pacaembu e gostariamos de elogiar seu livro e acreditamos que voce possa se tornar uma escritora um dia. Poderia enviar sua obra para um editor, pois quem sabe ele pode publicar. Muito criativo, interessante e sua ideia foi muito boa.

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  3. Somos alunos do colegio Pacaembu, do 7 ano C. Gostamos muito do seu livro, e interessante, nos da licoes e ensinamentos. E um incentivo para todos comecarem a escrever tambem, embora alguns alunos daqui tenham preguica de escrever, mas admiram muito sua vontade.

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  4. Vanessa, somos alunos da prof Daniele, 7 ano A, Colegio Pacaembu, acabamos de ler um pedaco do seu livro e achamos interessante, ainda mais para sua idade, pois muito tem preguica nesta idade. Voce e muito criativa e provavelmente tera um bom futuro, continue assim! Parabens!

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  5. Parabéns Vanessa, espero em breve comprar um livro seu!!!

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